A Microsoft lançou nesta terça-feira uma versão totalmente on-line do pacote de aplicativos Office, buscando ampliar sua base de clientes e combater o rival Google.
O novo serviço, chamado Office 365, estará disponível em edição limitada para testes a partir desta terça-feira, e começará a ser vendido ano que vem por assinaturas.
Com a combinação de alguns serviços baseados em computação em nuvem já existentes, o pacote será compatível com a maioria dos navegadores e dispositivos móveis.
Isso significa que os usuários terão acesso a programas do Office, como Outlook e SharePoint, sem terem de instalá-los em seus computadores, a partir de qualquer lugar.
O movimento representa um contra-ataque ao Google, que tem tido sucesso com seu próprio pacote de aplicativos baseado na Web, disponível a custo mais baixo e que surge como alternativa aos tradicionais programas da Microsoft.
Fundado em uma garagem californiana, o Google deixou de ser, em menos de 15 anos, um simples buscador da internet para se tornar uma multinacional tecnológica cujos interesses navegam muito além dos conteúdos das páginas da web.
Este gigante do Vale do Silício conquistou seu público graças à diversificação de sua atividade econômica em setores como telecomunicações, energia e automobilismo, e tudo aponta que, em breve, novos horizontes se somarão a esta empresa em expansão.
Na raiz de seu crescimento está sua grande capacidade de processar informação por meio da rede de banco de dados, o autêntico coração da internet, que só rivaliza com empresas como Microsoft.
Um dos pilares que permitiu criar a "navegação em nuvem" a todos os serviços que surgiram ao redor do buscador, senha de identidade da companhia, e que pouco a pouco roubaram protagonismo.
Assim nasceram, por exemplo, o e-mail Gmail, o sistema de GPS Google Maps, a cartografia em imagens do Google Earth, o acesso na internet a fundos documentais bibliográficos digitalizados e o mais recente Índice de Preços Google (IPG), uma versão web do IPC que ainda se encontra em fase experimental.
Do mundo virtual, o Google deu um salto em 2007 na fabricação de software para o crescente mercado da telefonia celular com o sistema operacional Android, cuja presença se generalizou já em dispositivos portáteis de nova geração como os tablets informáticos que competem com o iPad da Apple.
O trabalho de seus engenheiros, em colaboração com especialistas em robótica, os levou a criar seu protótipo de carro com piloto automático capaz de guiar com o uso dos mapas do Google e que foi aprovado com sucesso na Califórnia este ano.
O automóvel percorreu esse Estado de ponta a ponta e realizou mais de 225 mil quilômetros sem motorista, embora sempre sob supervisão e em situações de circulação apropriadas, por isso sua aplicação real ainda está remota.
"É um indício do que pode ser o futuro do transporte graças à informática avançada", disse o engenheiro de software, Sebastian Thrun, no blog do Google.
Os veículos não tripulados podem ajudar a reduzir os acidentes de trânsito e a realizar uma condução mais eficiente do ponto de vista energético, uma ideia que segue a filosofia "verde" do Google com a qual tenta combater a poluição produzida por dezenas de bancos de dados.
Segundo um estudo realizado em 2007, da consultoria Gartner, o setor das tecnologias de informação gera 2% das emissões globais de dióxido de carbono e estima-se que, em 2010, os bancos de dados consumirão 3% da energia dos EUA.
Um contexto no qual o Google é uma peça chave e consciente dos desafios ambientais que estabelecem seus negócios.
Com a ideia de reduzir suas emissões, os executivos do Google buscaram soluções variadas, como a pouco ortodoxa, de alugar cerca de 200 cabras, em 2009, para cortar o gramado dos terrenos da empresa em sua sede californiana, e a mais arrojada, de instalar seus novos bancos de dados em lugares de clima fresco.
Dessa forma, aproveitam o ar externo para refrigerar o grande número de computadores que funcionam 24 horas no lugar de custosos e poluentes sistemas de ar condicionado, uma política seguida por outras empresas de seu setor.
O Google, que conta com uma divisão de negócios destinada a atividades ambientais, anunciou na segunda-feira que fechou um acordo para investir na implantação de uma rede de moinhos de vento no litoral de Nova Jersey --uma instalação pioneira no país que, depois de concluída, poderá gerar energia eólica capaz de fornecer eletricidade "limpa" a quase 2 milhões de lares.
Facebook, a maior rede social em nível mundial, e Skype, o principal serviço de telefonia pela internet, anunciaram hoje a integração de parte de seus serviços, como a agenda de contatos e os comentários no mural da popular rede.
"Pela primeira vez os usuários poderão ficar em dia e interagir com as notificações do mural do Facebook, além de comentar e curtir (os comentários) diretamente do Skype", declarou esta última empresa através de um comunicado.
Com a integração da agenda do Facebook no Skype os usuários poderão chamar e mandar mensagens de texto para seus amigos diretamente para seus celulares e telefones fixos.
Se dois amigos do Facebook, uma rede que conta com mais de 500 milhões de usuários, também têm conta de Skype, que acumula 560 milhões de contatos, eles poderão se comunicar gratuitamente através do serviço de telefonia.
Estas funções são integradas em uma nova atualização do Skype para Windows, que também oferece uma versão beta de videoconferências.
A Agência Efe, o Instituto Cervantes e a Fundação da Língua Espanhola assinaram hoje um convênio para a criação do portal "Practica Español", que permitirá aos internautas aprender o idioma.
Este novo projeto digital, que deve começar a funcionar ainda este ano, é voltado para usuários de outras línguas interessados em iniciar-se na compreensão do espanhol ou aperfeiçoar seus conhecimentos do idioma.
O acordo foi assinado na sede da Agência Efe em Madri por seu presidente, Álex Grijelmo, a diretora do Instituto Cervantes, Carmen Caffarel, e o presidente da Fundação da Língua Espanhola, José Vega.
"Practica Español" será um portal informativo e educativo, comprometido com a difusão do espanhol e socialmente responsável, cujos conteúdos serão abertos e totalmente gratuitos, segundo seus criadores.
Este projeto digital será financiado através de publicidade, por meio de uma fórmula "de interesse para o anunciante" criada pela jornalista María José Izquierdo, impulsora do projeto.
Após a assinatura do convênio, Carmen Caffarel destacou a necessidade de se levar cada vez mais em conta os novos meios de comunicação e os diferentes suportes como veículo de aprendizagem para quem quer estudar espanhol.
A diretora do Instituto Cervantes destacou que desde ontem, quando o escritor peruano Mario Vargas Llosa recebeu o Prêmio Nobel de Literatura, o espanhol, idioma utilizado por mais de 450 milhões de pessoas no mundo todo, "celebra uma festa contínua".
Segundo ela, o Instituto Cervantes soma a este projeto sua experiência, como órgão de difusão e promoção universal da língua espanhola.
José Vega qualificou o projeto assinado hoje de "emblemático", pois, segundo ele, representa "um marco importante" para a entidade que preside, dedicada à promoção, ao ensino e ao conhecimento da língua e da cultura espanhola.
Para Álex Grijelmo, o convênio assinado hoje "sela o compromisso da Agência Efe com o idioma espanhol" e com as instituições que trabalham em favor de seu ensino e sua difusão.
Grijelmo destacou que a Efe colabora com outras instituições, como a Fundação do Espanhol Urgente, presidida pelo diretor da Real Academia Espanhola.
A Fundação da Língua Espanhola "impulsorá" o projeto, a Agência Efe fornecerá os conteúdos informativos e o Instituto Cervantes ficará a cargo da direção Gratuacadêmica.
O portal Guidu é uma rede social que serve de guia colaborativo para bares, baladas, restaurante e cinema.
No Guidu, redução de "guide you" ("guiar você", em tradução), os usuários podem opinar sobre os estabelecimentos e compartilhar experiências.
Segundo nota oficial, o portal tem mais de três mil estabelecimentos cadastrados e futuramente deve incluir indicações de shows, teatro, museus e atividades outdoor.
Atualmente, só a cidade de São Paulo está disponível, mas ele deve incluir pelo menos mais duas cidades ainda esse ano, de acordo com a nota. Para 2011, as principais capitais do país estarão presentes.
Com investimento de R$ 2 milhões, a meta é atingir 10 milhões de usuários