Chamadas telefônicas frequentes, principalmente para o exterior, podem sair bem caro. Se o objetivo é gastar menos, uma boa alternativa é usar a internet.
Ligações internacionais e mesmo locais podem sair mais baratas quando feitas usando um serviço de VoIP (Voz sobre Protocolo de Internet, termo usado para métodos de transmissão de voz e outros dados por meio de redes como a internet).
A grande rede já é muito usada para comunicação instantânea com mensageiros como o Windows Live Messenger --muitos permitem a realização de chats com áudio e vÃdeo sem custo adicional. O problema é que eles geralmente exigem que todos os interlocutores estejam conectados simultaneamente à internet. Se um deles não estiver on-line, a solução costuma ser recorrer ao velho e caro telefone.
Mas o VoIP oferece uma solução alternativa: recorrer a um novo e barato telefone.
Além dos custos mais baixos, o VoIP oferece mais flexibilidade, possibilitando fazer chamadas telefônicas a partir de computadores pessoais, smartphones ou mesmo aparelhos dedicados, entre outras plataformas.
Recursos adicionais --como identificação e transferência de chamadas, teleconferência, vÃdeo e correio de voz-- são outra grande vantagem do VoIP, já que geralmente são fornecidos a preços mais baixos (ou até mesmo gratuitamente), e alguns nem sequer são oferecidos pela telefonia convencional.
Claro, o VoIP apresenta desvantagens. A rede telefônica tradicional é mais confiável do que a internet para comunicação por voz.
Chamadas pela internet estão sujeitas a todos aqueles problemas de conexão a que muitos usuários estão acostumados (instabilidade, lentidão, erros de transmissão, perdas de sinal etc.), o que pode causar problemas de latência e atraso (delay), interrupções e distorções no áudio ou queda da ligação.
Na falta de energia elétrica, é possÃvel fazer chamadas pela rede telefônica, mas não por VoIP. A linha telefônica convencional transmite a energia para que aparelhos básicos conectados a ela funcionem, mas o VoIP depende de equipamentos normalmente ligados à rede elétrica.
Alguns tipos de número de telefone podem não ser compatÃveis com o serviço de VoIP --geralmente não é possÃvel fazer chamadas de emergência, por exemplo.
Limitações como essas fazem com que não seja recomendável substituir completamente o telefone convencional pelo VoIP.
OPÇÕES
Se você decidiu optar por um serviço de VoIP, precisa de uma conexão à internet de banda larga.
Para fazer as chamadas, há várias opções de plataforma. Uma das mais comuns é o próprio computador pessoal com um softphone (programa que faz as vezes de telefone) mais um headset (fone de ouvido com microfone) ou um telefone USB --que tem aparência semelhante à de um aparelho convencional, com teclado numérico. Alguns softphones têm versões para dispositivos como telefones celulares e consoles de videogame portáteis.
É possÃvel usar VoIP em um telefone comum com um ATA (adaptador de telefone analógico), que conecta o aparelho à internet.
O telefone IP é uma alternativa mais sofisticada. Ele lembra um aparelho convencional, mas conecta-se diretamente à internet e tem todo o hardware e o software necessários para fazer as chamadas por VoIP.
Ao pesquisar uma operadora de VoIP, não se limite aos preços --procure também informações sobre pagamento, suporte, garantia, segurança, privacidade e recursos adicionais.
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Tabela lista serviços e custos para fazer chamadas telefônicas pela internet
O aumento vertiginoso do acesso à internet por meio de aparelhos móveis -- celulares inteligentes e tablets -- abre uma nova fronteira de atuação para a imprensa e a publicidade, afirma o suÃço Moritz Wuttke, especialista em novas mÃdias.
Fundador do grupo NextMedia Initiatives, que analisa estratégias de mercado na internet, Wuttke cita a projeção do banco JPMorgan de que, em 2014, mais internautas no mundo inteiro usarão esses aparelhos do que os computadores pessoais.
Ele também aponta que o tempo gasto nas redes sociais virtuais, como o Facebook, deverá ultrapassar o despendido nos sites de busca, como Yahoo! e Google, que em conjunto ainda são os campeões atuais.
Tanto a propaganda quanto o jornalismo poderão ter ganhos se tiverem criatividade para se adaptar a essas plataformas e ambientes, diz Wuttke, que há duas semanas participou, no Rio, do congresso da ANJ (Associação Nacional de Jornais).
"As pessoas estão dispostas a pagar pelo conforto de receber a informação customizada para suas necessidades. O tempo em que ela se torna disponÃvel, a adaptação ao meio e a exclusividade são fatores importantes", afirmou, em entrevista por telefone de seu escritório em Préverenges (SuÃça).
Ele aponta a reverberação de tudo que é postado nas redes sociais, devido à relação de confiança entre seus integrantes, e sugere que a imprensa não tenha medo de ver seu conteúdo citado por eles, mesmo criticamente.
"Pode significar a diferença entre um artigo que teve pouca leitura e outro que foi lido milhares de vezes."
O sistema operacional móvel Android, do Google, deve fechar o ano como o segundo mais usado, superando softwares de concorrentes como Microsoft, Research in Motion e Apple, segundo relatório de pesquisa divulgado nesta sexta-feira (10).
Até 2014, o Android representará quase 30% do total de vendas de sistemas operacionais para celular, segundo o centro de estudos Gartner, o que o coloca em concorrência direta com o Symbian, da Nokia, lÃder do mercado há anos.
O Symbian contará com uma participação de 30,2% do mercado global em 2014, ainda de acordo com a Gartner, contra a fatia de 29,6% estimada para o Android.
A Gartner afirmou que espera que as vendas de diversos aparelhos mais baratos com Android no segundo semestre de 2010 impulsione o crescimento do software, levando-o à vice-liderança do mercado dois anos antes do esperado inicialmente.
O mercado de software para celulares de tornou um dos mais concorridos do setor de tecnologia, já que, cada vez mais, consumidores usam seus aparelhos móveis para acessar a Internet, ouvir música e jogar videogames.
A Apple deu o primeiro impulso ao mercado de smartphones em 2007, com o lançamento do iPhone.
Para o Google, maior site de buscas do mundo, a transição para aparelhos móveis é uma estratégia-chave para manter e expandir seus negócios de publicidade online, que hoje gera 24 bilhões de dólares.
A Apple deu mais um passo na corrida pela integração da TV com a internet, ao anunciar a nova geração do Apple TV, sistema lançado em 2007, mas que nunca alcançou a mesma popularidade de outros itens da marca.
A empresa lançou ainda mais uma linha de iPods e uma nova rede social de música, chamada Ping. Lady Gaga surgiu num vÃdeo para comentar a novidade, e Chris Martin, do Coldplay, tocou no evento de lançamento, em San Francisco.
O novo Apple TV, um conversor de mÃdia digital que leva conteúdo da internet para a TV, tem um quarto do tamanho do original e seu preço despencou: foi de US$ 229 para US$ 99, cerca de R$ 170.
A novidade vem três meses depois de o Google anunciar seu Google TV, ainda não disponÃvel para venda. O Apple TV já pode ser comprado on-line e chega à s lojas em quatro semanas.
O desafio para Steve Jobs, presidente-executivo da Apple, é conseguir convencer estúdios de cinema e redes de TV a liberar seu conteúdo para a loja virtual iTunes. Pela Apple TV, filmes poderão ser alugados no dia de lançamento em DVD por US$ 5, e seriados a US$ 0,99.
O Google TV e outros sites como Hulu e Netflix, que oferecem o mesmo conteúdo na internet, também vêm negociando com estúdios e canais. Hollywood teme que, ao liberar seus produtos a preços assim tão baixos, poderia levar a uma queda ainda maior nas vendas de DVD, ingressos de cinema e assinaturas de TV a cabo.
A Apple conseguiu firmar acordos com Netflix, Fox e ABC, cuja proprietária, a Walt Disney, tem Jobs como maior acionista.
"Já vendemos muitos, mas nunca foi um grande hit", disse Jobs a jornalistas, explicando que o Apple TV anterior era muito complexo para a maioria dos consumidores.
Jobs também anunciou uma nova linha de iPods. O iPod Touch ganhou duas câmeras, como o novo iPhone. Já o Nano ficou com a metade do tamanho e do peso, perdeu botões e ganhou tela sensÃvel ao toque.
A rede social Ping está disponÃvel no iTunes, que tem 160 milhões de usuários.
O Google está negociando com gravadoras planos para criar uma loja de downloads on-line e um catálogo de músicas digitais para que seus usuários possam ouvir música pelo celular, entrando em disputa direta com a Apple.
Segundo fontes próximas ao caso, o vice-presidente de engenharia do Google, Andy Rubin, vem conversando com gravadores sobre um possÃvel serviço de música com a marca Google.
Rubin, que também está por trás do sistema operacional do Google, Android, espera lançar o novo serviço até o Natal, afirmaram duas fontes.
A indústria de música espera se beneficiar da disputa travada entre Apple e Google pelo controle dos mercados de telefonia móvel e computadores.
O mercado de música é a próxima batalha entre as duas companhias, embora a Apple esteja muito à frente do Google nesse quesito, com sua iTunes Music Store que há sete anos domina 70 por cento do mercado de música digital.
Ainda é preciso fechar um acordo com as grandes gravadoras, segundo as fontes, mas isso não impediu as companhias de música a já se entusiasmarem com a possÃvel entrada do Google no mercado e o que sua concorrência com o iTunes significaria para a indústria.