A Apple deve lançar em breve um serviço de armazenamento de músicas e streaming pela internet, após ter firmado acordos com três das quatro principais gravadoras e estar próxima de concluir o quarto em alguns dias, de acordo com uma fonte a par do assunto.
A fabricante do iPhone e do iPad já finalizou a etapa produtiva do novo serviço há algum tempo, de acordo com duas fontes, e irá superar o Google e a Amazon na tentativa de lançar um serviço abrangente baseado em computação em nuvem.
A Warner Music foi a primeira gravadora a chegar a um acordo com a Apple, há mais de duas semanas, seguida por EMI e Sony Music mais recentemente, de acordo com três fontes. A Universal Music irá "assinar os papéis para o acordo sobre o novo serviço em alguns dias", disse uma outra fonte.
Representantes da Apple e das gravadoras se recusaram a comentar o assunto.
Falta um lustre na sua casa? Talvez pratos. Um mouse para o seu computador. Ou, quem sabe, você acha que seu celular não tem personalidade e gostaria de mudar seu design.
E se você pudesse imprimir tudo isso em casa, sozinho, com a cara que quisesse? Pois as impressoras 3D, antes confinadas ao setor de protótipos, já permitem isso.
São aparelhos que usam técnicas variadas --da deposição da resina plástica à moldagem de objetos com pó e laser-- para construir peças criadas em programas de computador do tipo CAD, para desenho tridimensional.
Com o barateamento e a rápida evolução da tecnologia, o consumidor logo poderá fazer isso em casa, assumindo maior controle sobre a forma de seus objetos pessoais e reduzindo drasticamente os custos para iniciar um pequeno negócio.
"Você não precisará mais de um aparato industrial enorme para fabricar esses objetos que visam o consumidor", disse à Folha o pesquisador Peter Schmitt, 33, que acaba de defender seu doutorado no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) sobre o tema.
Schmitt desenvolveu para sua tese um relógio de parede totalmente fabricado por uma impressora 3D. Ele já é "impresso" montado, com as engrenagens encaixadas, pronto para funcionar.
CONSUMIDOR
As impressoras 3D não nasceram agora. Há pelo menos dez anos elas são bastante utilizadas para construir protótipos. O que mudou é que finalmente elas chegaram a um estágio, tecnológico e de custo, que permite seu uso comercial. O próximo passo é o consumidor.
Hoje, uma pequena impressora 3D pode ser comprada por US$ 2.000 (R$ 3.200 --uma de maior porte, do tipo que fez o relógio e que é voltada para empresas, pode sair por US$ 40 mil).
A Folha viu uma das versões pequenas em ação, enquanto produzia uma peça de xadrez.
O trabalho todo levou duas horas e basicamente consistia em uma pequena máquina robótica que derretia um fio de resina plástica do tipo ABS (sigla em inglês para acrilonitrila butadieno estireno) e depositava, em camadas ultrafinas, até que o objeto estivesse formado.
A perfeição do produto final varia de acordo com o número e com a espessura dessas camadas.
É difÃcil imaginar que hoje muita gente vá comprar algo assim para manter em casa e produzir pequenas peças --até porque é preciso entender um pouco de programação, ou de CAD, para mandar imprimir o tal objeto.
NÃO NA CHINA
Mas a pesquisa atual avança para uma linguagem mais simples e amigável para o usuário.
Schmitt diz que as máquinas atuais estarão obsoletas em cinco anos e compara os efeitos de sua eventual popularização com os efeitos dos softwares de música sobre a indústria fonográfica e a mentalidade do consumidor.
"Havia as grandes gravadoras, que mantinham os artistas por contrato e distribuÃam sua musica ao público. Hoje, os softwares permitem que você se grave e venda seu material para as pessoas diretamente, em MP3."
A indústria também pode se beneficiar dessa massificação das impressoras.
Hoje elas produzem objetos inteiriços, não maiores do que 40 cm ou 50 cm, a partir de plástico e ligas metálicas especÃficas, afirma Schmitt.
Mas a indústria aeronáutica trabalha para mudar isso, e, uma vez que essa capacidade seja ampliada, os usos serão virtualmente ilimitados, diz ele. O trabalho humano ficará só na criação.
"Você poderá imprimir um carro em qualquer lugar, pelo mesmo preço. Não precisaremos fabricar as coisas na China porque lá os custos de produção são menores", diz Schmitt, exibindo um pequeno carro impresso no MIT de uma só vez, sem encaixes.
"E poderemos produzir por demanda, muito mais rapidamente", complementa.
Custos de transporte praticamente inexistiriam. O conceito de estoque iria se transformar. O de design também, já que, como explica Schmitt, objetos grandes e pequenos têm sua forma hoje ditada também pelas limitações de maquinário, que impõem encaixes e montagens.
O YouTube começou a publicar listas das músicas mais populares do site nesta quinta-feira (12). São incluÃdas faixas criadas por usuários e vÃdeos profissionais.
As listas são exibidas no novo canal YouTube 100, que também mostra outras informações sobre o tráfego dos usuários pelas músicas postadas no site.
Chris LaRosa, gerente de música do YouTube, explica que o catálogo leva em conta os vÃdeos originais feitos por fãs de grandes artistas e "captura a diversidade musical única do YouTube".
Nesta primeira semana, a novata Rebecca Black compartilha os primeiros lugares da lista com cantoras como Katy Perry e Lady Gaga.
A Apple pode lançar em setembro o iPhone 4S, aposta o analista Peter Misek, da Jefferies & Co.
Segundo as fontes de Misek, o novo modelo teria poucas mudanças cosméticas em relação à versão atual, mas incluiria câmeras melhores, processador A5 (de núcleo duplo, como o do iPad 2; o iPhone 4 tem processador A4, de núcleo simples) e suporte ao padrão de banda larga sem fio HSPA+.
O analista acredita que, embora a Apple quisesse, o novo iPhone não terá suporte ao LTE, um dos padrões de banda larga sem fio que as operadoras chamam de 4G (quarta geração).
Misek ainda aposta no anúncio da disponibilidade do iPhone para as operadoras Sprint, T-Mobile e China Mobile.
O mercado global de televisões 3D irá mais que quintuplicar e passará a representar 11% das vendas de TVs de tela plana neste ano, com a queda forte nos preços e fabricantes disponibilizando a função como um recurso adicional, afirmou a empresa de pesquisas IHS Suppli nesta sexta-feira.
Ela projetou que as vendas de TVs 3D irão crescer para 23,4 milhões de unidades este ano, frente a 4,2 milhões de unidades no ano passado, e chegando a 159 milhões de aparelhos em 2015.
Até lá, segundo a iSuppli, as TVs 3D responderão por mais da metade das vendas globais de aparelhos de tela plana.
As fabricantes de televisores, lideradas pelas sul-coreanas Samsung e LG e pela japonesa Sony esperam que modelos top de linha, como os 3D, as ajudem a manter suas margens em meio à maior competição com marcas de menor custo no mercado de TVs de tela plana.
Outra empresa de pesquisas, a DisplaySearch, também previu na semana passada que as TVs 3D irão responder por mais de 50% das receitas do setor e atingir o marco de 100 milhões de unidades vendidas em 2014.
No que se refere à tecnologia, aparelhos com 3D ativo, o atual padrão da indústria, dará lugar ao 3D passivo e cairá para uma participação de menos de 50% do mercado total de TVs 3D em 2015, disse a iSuppli.